Com 51,2% dos votos, Maduro vence eleições e consolida força do chavismo na Venezuela

Foto: Divulgação
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O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, foi reeleito neste domingo com 51,20% dos votos, superando o ex-embaixador Edmundo González Urrutia, que obteve 44,2% dos votos. Com 80% das urnas apuradas, Maduro, representando o Partido Socialista Unido de Venezuela (PSUV), garantiu mais seis anos no governo, tornando-se o presidente mais longevo da história do país.

Maduro continuará o projeto iniciado por Hugo Chávez em 1998, consolidando o chavismo como linha político-ideológica dominante na Venezuela. A eleição, uma das mais difíceis para o chavismo, ocorreu após uma recuperação econômica significativa, destacada pela queda da inflação e estabilização do bolívar, apesar das severas sanções econômicas impostas pelos EUA.

Enfrentando desafios como negociar o fim do bloqueio econômico com os EUA e reconquistar a confiança da população, Maduro superou um período de grande tensão. A campanha eleitoral, marcada pela participação massiva da oposição, foi acirrada até o último momento.

Maduro, que já havia enfrentado eleições apertadas, como em 2013, utilizou estratégias como a mobilização popular através de consultas comunais e o programa 1x10 do PSUV. A oposição, desorganizada após a inabilitação de María Corina Machado, teve dificuldade em apresentar propostas sólidas.

Durante seus mandatos, Maduro enfrentou crises econômicas e sanções severas, especialmente no setor petroleiro. Sua gestão inclui medidas para controlar a inflação, como a Lei do Preço Justo e os Comitês Locais de Abastecimento e Consumo (CLAP).

Com a reeleição, Maduro planeja continuar com um governo que equilibre pragmatismo econômico e políticas sociais, visando melhorar os salários e as condições de vida da população. A relação com os EUA e a reunificação das forças revolucionárias serão desafios cruciais para o novo mandato.

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